14 de nov. de 2013

Concentrados na parte baixa, médicos serão transferidos para a periferia de Maceió

A Prefeitura de Maceió vai realocar médicos que trabalham em postos de saúde da parte baixa de Maceió para a parte alta. Em entrevista à Rádio Pajuçara FM Maceió nesta quinta-feira (14), o prefeito Rui Palmeira afirmou que a concentração de profissionais em alguns bairros está provocando falta de médicos nas unidades de saúde mais afastadas do Centro.

“Em relação à falta de médicos, a questão é que alguns postos têm de menos e outros demais. Estamos estudando para fazer uma readequação, pois a maioria dos médicos está na parte baixa, enquanto a parte alta é carente. Vamos realocar estes médicos que estão se sobrepondo para ir trabalhar na parte alta”, frisou Rui.

Já sobre a falta de medicamentos, o prefeito afirmou que uma série de remédios está sendo entregue nos postos de Maceió. Após decretar emergência na Saúde, a prefeitura investiu cerca de R$ 4 milhões para reabastecer a carência, que era de 70%.

“Nós encontramos a Saúde em uma situação muito complicada. Estávamos em débitos com fornecedores e eles se negavam a vender ao Município. Nós tivemos que chamá-los para conversar e fazer uma renegociação. Nós fizemos um grande processo licitatório para aquisição de medicamentos, mas para se ter noção da burocracia, os remédios só chegaram quatro meses depois”, explicou Rui.

“Asfalto de Maceió é velho”, afirma prefeito

A cidade também tem recebido uma série de obras de infraestrutura, como enumerou Rui Palmeira. Na orla de Maceió, cerca de dez equipes trabalham na troca do asfalto. “Há muitos buracos porque nossos asfaltos não estão dando conta. Na Pajuçara, estamos raspando o asfalto antigo e colocando um novo”, explicou.

A prioridade, segundo Rui Palmeira, é restaurar ruas da parte alta de Maceió, que têm corredores em situação crítica. 

“Hoje temos grandes obras de drenagem e pavimentação na Santa Lúcia, Graciliano Ramos, Santa Lúcia e Village Campestre. Não adianta chegar na periferia prometendo o impossível para as pessoas. Maceió só terá uma solução definitiva para Maceió com a macrodrenagem, obra que estava paralisada por questões judiciais e agora está sendo conduzida pelo governo do Estado”, disse o prefeito.


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