O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de Maceió para 2014 prevê um aumento significativo no orçamento de áreas como Saúde, Educação, Infraestrutura e Assistência Social. Um quadro comparativo divulgado pela Prefeitura de Maceió nesta quarta-feira (13) aponta que está previsto um incremento de 30,86% para a Saúde, em relação à LOA deste ano. Com isso, o montante destinado à pasta em 2014 deve ser de quase R$ 617 milhões. Confira ao lado a tabela completa com os valores e a comparação com o orçamento anterior.
Pelo PLOA, a Educação também deve receber acréscimo. O orçamento de 2013, que era de R$ 314.721.310,00, aumentará para R$ 343.665.460,00 – um adicional de mais de 9%. Pela proposição, a área da Infraestrutura será contemplada com um aumento de mais de 50%. Os cerca de R$ 111 milhões sobem para R$ 168.029.908,00.
Em termos percentuais, o maior acréscimo será nas verbas da Secretaria do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) e da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU), que subirão 118%. Já a reserva de contingência aumentará 340% – de R$ 2,26 milhões para quase R$ 10 milhões.
Mais de R$ 28 milhões serão destinados aos serviços de Energia e Iluminação Pública, o que representa um adicional de cerca de 9% em relação a 2013.
Algumas pastas tiveram o orçamento enxugado. São elas o Gabinete do Vice-Prefeito; o Instituto de Previdência Municipal; as secretarias de Comunicação (Secom), Controle Interno, Finanças (SMF), Habitação Popular e Saneamento (SMHPS), Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) e de Segurança Comunitária e Cidadania (SEMSC); e a Superintendência Municipal de Limpeza Urbana (Slum).
O Projeto foi enviado pelo Executivo à Câmara Municipal de Maceió em outubro para apreciação dos vereadores. A proposta é resultado de discussões com toda equipe de governo, segundo a prefeitura. “Tornamos o cidadão maceioense co-autor de propostas factíveis, para juntos construirmos uma nova Maceió”, afirmou o prefeito Rui Palmeira. Foram realizadas oito audiências públicas em diferentes Regiões Administrativas de Maceió, nas quais a população opinou sobre as áreas que mais necessitavam de investimentos públicos.