23 de out. de 2013

Oferta de emprego aumenta em AL mesmo sem qualificação, diz especialista em RH

Um ano promissor para oferta de empregos. Assim foi definido 2013 pelo representante da Recruitment RH, agência de seleção de pessoas. Há sete anos no mercado de recrutamento de profissionais para o mercado de trabalho, Alenilson Barbosa afirma que desde o começo desse ano as empresas começaram a selecionar novos funcionários em todo o estado. Mesmo com as oportunidades, a dificuldade enfrentada por empresários e agências é encontrar profissionais qualificados para assumir os cargos.

“As empresas não se importaram com a crise financeira no país, nem com a temporada de festas sazonais e investiram em um novo quadro de contração”, disse Barbosa. Ele ressaltou que a abertura de novos empreendimentos, como os shoppings em Cruz das Almas e em Arapiraca, e a expansão de supermercado das grandes redes, proporcionaram essa mudança.

Mesmo com o cenário promissor, no estado são poucas as empresas que oferecem treinamento para capacitar esses profissionais, que estão em busca de emprego. “Para se ter uma noção da realidade do estado, tem algumas empresas que estão trazendo profissionais de outros estados pagando um pouco mais caro, porque não encontra aqui”, reforçou.

Com relação ao período de final ano, onde os estabelecimentos comerciais aumentam o quadro de funcionários para atender a demanda, as contratações aumentaram mais de 30% em comparação aos últimos três meses do ano passado. Segundo ele, o setor varejista tem se destacado na aquisição de novo funcionários, com o aumento de vagas administrativas.

Refém dos poucos profissionais

Num mercado com grande absolvição de pessoas, a qualificação tem sido primordial na definição da ocupação das vagas. Mesmo com oferta, as empresas têm ficado reféns da base salarial ofertada, pois mesmo os profissionais sem muita qualificação não estão aceitando qualquer vencimento.

“O salário no comércio é de R$ 708, mas está muito difícil manter um funcionário em uma loja por esse valor, sem que seja ofertado algum tipo de benefício, como plano de saúde, vale alimentação e transporte”, reforçou Barbosa.

Com a grande oferta de vagas, a mudança de emprego devido ao valor do salário acaba sendo inevitável pelos funcionários. Barbosa classifica o fenômeno como um “ciclo”, onde os “empresários estão tapando o sol com a peneira”. O representante da empresa de RH explicou que com a chegada de uma empresa com uma política nova de salário, o cenário muda novamente. Ele garante que praticamente os profissionais estão ditando as regras para o mercado.

Preparação para o final do ano

A decoração natalina do Centro de Maceió ainda está sendo discutida, no entanto algumas novidades para proporcionar mais conforto ao consumidor já foram anunciadas, como reforma na infraestrutura do local e a intensificação do policialmente. Para este ano, a expectativa é de superar as vendas com relação ao ano passado, que sofreram uma queda devido ao baixo crescimento da economia brasileira no último trimestre de 2012.

"O ano passado ficamos frustrados com a relação a vendas, porém este ano estamos mais otimistas em superar os valores", afirmou o com o diretor de planejamento da Câmara dos Dirigentes Lojista de Maceió (CDL), Luis Antônio Jardins. Segundo ele, dois planejamentos estão sendo elaborados para atrair mais consumidores ao Centro, entre eles, a ordenação do trânsito, que será feita com um plano montado pela Superintendência Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT).

"Acredito que o Centro hoje seja o lugar mais seguro para se fazer compras. Não registramos grandes ocorrências, em um local que circula mais de 100 mil pessoas por dia. Para esse final de ano estaremos intensificando o policiamento, com uma parceira com a Polícia Militar, com mais policiais e também PMs descaracterizados”, assegurou o diretor sobre o segurança do local.

Ele estima ainda que o final do ano gere mais de quatro mil postos de trabalho - entre comercio e serviços - como hotelaria, segurança, e serviço de limpeza, na capital. Jardins classifica três aspecto que proporciona o aquecimento das vendas, o período natalino, décimo terceiro e o verão. "No verão as pessoas ficam mais animadas para fazer compras, vão em busca de produtos para reformar suas casas, comprar imóveis. Então o período do final de ano não é somente sustentado pelo natal. Existe todo um contexto envolta dele", completou.


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