A expectativa da torcida era de um grande e difícil jogo diante do Bahia, na tarde deste domingo (19) no estádio Rei Pelé. Mas, o CSA tratou de afastar qualquer favoritismo do time baiano, dominou o jogo e mesmo perdendo um jogador no início da segunda etapa, foi implacável ao golear o time rival por 4 a 1, para festa da torcida azulina no Rei Pelé.
O CSA volta a entrar em campo no meio de semana diante do Vitória da Conquista fora de casa, enquanto o Bahia faz um clássico nordestino contra Santa Cruz.
O JOGO – 1º TEMPO
Tempo quente e jogo movimentado no Rei Pelé. Se o Bahia chegava com status de time grande, o CSA jogando em casa, com sua torcida apoiando, jogava de igual para igual com o time baiano.
À todo momento, as duas equipes se movimentavam com um único objetivo, atacar, sem pensar em cadenciar a partida. O Bahia priorizava o toque de bola, tendo envolver o CSA, que mostrava segurança na defesa e saía rápido para os contra-golpes.
Por duas oportunidades, o CSA chegou com certo perigo, quando em chutes de Charles Vágner, por cima do gol e de Jefferson Maranhense que passou rente a baliza de Marcelo Lomba, levantaram a torcida azulina.
O CSA era perigoso quando chegava. Após tentativa do Bahia, o time marujo partiu no contra-golpe e após trocada de passes na entrada da área, Uéderson bateu forte, com a bola resvalando na defesa e exigindo defesa de Lomba.
Melhor no jogo, o CSA continuava atacando e na base da insistência e até mesmo da raça do lateral-direito Pedro Silva, o time marujo conseguiu marcar e fez explodir a torcida azulina no estádio Rei Pelé.
GOOOOLLLL DO CSA! Aos 17 minutos, Pedro Silva, mesmo marcado, foi até a linha de fundo e conseguiu cruzamento que passou por Josimar, mas sobrou para Jefferson Maranhense que bateu colocado, quando Marcelo Lomba esperava uma pancada. Resultado. CSA 1 x 0 Bahia.
O gol fez o CSA crescer na partida. Em duas jogadas seguidas o time marujo assustou, quando Josimar entrou livre na hora, mas adiantou demais e perdeu o tempo da redonda. No lance seguinte, Charles Vágner entrou pela ponta mas demorou a cruzar e quando o fez, foi travado pela defesa.
Percebendo o ímpeto do CSA, o time do Bahia resolveu “catimbar” a partida. Enquanto a defesa do CSA cometia faltas seguidas, o time visitante aproveitava para segurar o jogo. Em uma dessas faltas que a torcida não concordou, uma pedra foi arremessada, gerando preocupação nos demais torcedores e time do CSA, temendouma punição, já que o árbitro recolheu o artefato jogado.

Mas, quando o jogo parecia que estava lento e poderia ficar perigoso para o time do CSA, eis que o time atacou mais uma vez e chegou ao segundo gol na partida, para festa da “Fantástica Nação Azulina”.
GOOOOLLLL DO CSA! Aos 30 minutos, Após troca de passes, Uéderson foi até a linha de fundo, chutou cruzado, a defesa do Bahia não cortou e o lateral-esquerdo Mineiro, como um “camisa 9”, chegou para bater colocado e balançar as redes do time rival. CSA 2 x 0 Bahia.
Era impressionante o ímpeto do CSA no jogo. O time marujo continuava atacando, dominava o Bahia e mesmo quando o time rival chegou e exigiu do goleiro Pantera, a equipe da casa não se intimidou e chegou ao terceiro gol, com o jogador que era o destaque da partida.
GOOOOLLLL DO CSA! Aos 37 minutos, numa falta da entrada da área, Daniel Costa bateu com maestria, mandando no ângulo direito do goleiro Marcelo Lomba. CSA 3 x 0 Bahia.
Depois de um primeiro tempo muito movimentado, com as duas equipes se atacando até os 15 minutos e depois o CSA assumindo o comando da partida e marcando três gols, o árbitro assinalou o final da etapa aos 47 minutos.
2º - TEMPO
Como era de se esperar, o Bahia voltou para o segundo tempo com outra postura. O que a torcida do CSA não esperava, era que o time visitante chegasse ao primeiro gol na partida com pouco mais de um minuto de jogo.
GOOOOLLLL DO BAHIA! Um minuto e meio de jogo, lançamento na área do CSA, Pedro Silva e Roberto Dias não se entenderam e o pequeno Rafinha, que entrou no intervalo, entrou em velocidade e bateu de peite de pé, quase por cobertura, tirando do alcance do goleiro Pantera. CSA 3 x 1 Bahia.
Assim como o CSA fez no primeiro tempo, o Bahia cresceu no jogo e em jogada seguinte, mandou bola na área e por pouco o ataque “tricolor” não marcou mais um, com a defesa do CSA conseguindo cortar e afastar o perigo.
Mas, o CSA também estava vivo e no contra-ataque, poderia achar a sua melhor arma para manter a diferença no placar. Josimar puxou contra-ataque e por muito pouco, não conseguiu acertar o lançamento que buscava Jefferson Maranhense.

Aos poucos, o CSA diminuía a intensidade dos ataques do time do Bahia. Com as mesmas investidas pelas laterais, o time marujo quase marca com o meia Daniel Costa, que da entrada da área, cortou o zagueiro Lucas Fonseca e bateu colocado, passando muito perto do gol de Marcelo Lomba.
Quando o cronômetro marcava 20 minutos, o técnico Oliveira Canindé pensava em dar outro gás para o time marujo, já que Diego Clementino havia sido chamado. Mas, uma falta desnecessária do atacante Uéderson, que já tinha cartão amarelo, resultou na expulsão do jogador azulino.
Com isso, o treinador marujo mudou planos e colocou Alisson no lugar do cansado Jefferson Maranhense, enquanto Marquinhos Santos promoveu a entrada de Hugo no lugar de Diego Felipe, fazendo o time baiano com três atacantes.
Mesmo com dois gols à frente do placar, o fato de ter um jogador a menos deixava a torcida do CSA apreensiva e pouco animada. Mas, uma grande jogada do time marujo, aproveitando os espaços deixados pelo Bahia resultou num gol que poderia aliviar o time da casa.
GOOOOLLLL DO CSA! Aos 28 minutos, o volante Charles Vágner, como meia de criação, deu belo lançamento para Josimar, que livre, esperou e dentro da área, bateu forte na saída do goleiro rival. CSA 4 x 1 Bahia.
Depois do gol marujo, o técnico Oliveira Canindé fez duas substituições pontuais, colocando Róbson no lugar do cansado Lucas e Alysson na vaga do nome do jogo, o meia Daniel Costa. Com isso, o time marujo mudou de postura, continuou mais ofensivo que o rival, mas já passava a administrar o duelo.
O jogo entrava na reta final, com o CSA administrando o jogo e o Bahia cansado, sem chances de entrar na área, arriscava de longe, mas nada conseguia.
Aos 49 minutos, o árbitro Cláudio Francisco de Lima e Silva encerrou o jogo com grande domínio do CSA, que dominou e goleou o Bahia no estádio Rei Pelé.