A eleição suplementar de Palestina será realizada no próximo dia 1º de dezembro e apesar do clima no município inspirar tranquilidade, a promotora de Justiça, Marta Bueno, solicitou o envio de tropas federais. “A solicitação foi feita, mas a decisão final será da Procuradoria Regional Eleitoral [PRE] e do Tribunal Regional Eleitoral [TRE]”, lembrou a promotora.
Além das tropas federais, o juiz eleitoral Alfredo dos Santos Mesquista, oficiou à presidência do TRE para a necessidade também da presença da Polícia Federal no município. Segundo ele, a Corte Eleitoral, por sua vez, já encaminhou o ofício a Superintendência da Polícia Federal. “Como fazer eleição sem o apoio da Polícia?”, questionou o magistrado, referindo-se a Polícia Civil, que em Palestina, só dispõe de dois agentes que trabalham apenas durante a semana. Se houver alguma ocorrência no município durante o final de semana, o registro será feito pela Delegacia Regional de Batalha. “O município não tem delegado e fica difícil combater o crime eleitoral”, salientou Alfredo Mesquita.
O magistrado lembrou que crimes eleitorais são de competência da PF, que possui uma delegacia especializada, e que por isso, a presença dos agentes federais se faz necessária para o bom transcurso das eleições.
Conforme a Tribuna Independente já tinha antecipado na edição do último dia 5, o policiamento militar em Palestina já foi reforçado. De acordo com o major Roberto Vale, comandante do 7º Batalhão de Policiamento Militar (BPM), a previsão para o dia do pleito é de 50 homens e seis viaturas que garantirão a normalidade das eleições.
Para que o clima eleitoral permaneça na cidade até o dia do pleito, o juiz está se reunindo semanalmente com os representantes das duas coligações políticas que disputam as eleições suplementares em Palestina.
“Todo final de semana eu me reúno com eles para saber como andam as coisas, mas já dei o recado: não vou admitir excessos”, ressaltou Mesquita, acrescentando que os candidatos estão cientes que as atividades eleitorais como caminhadas e carreatas, podem ser suspensas casos confrontos aconteçam. “A cidade tem apenas 3.800 eleitores, 11 sessões e dois locais de votação, temos que zelar pela segurança da população”, enfatizou o juiz, que ficará no município até março de 2014.
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