26 de nov. de 2013

Alagoas reduz déficit habitacional em 17,4%

O déficit habitacional em Alagoas caiu 17,4% nos últimos cinco anos - de 106 mil domicílios para 87,7 mil. Comparado aos índices dos demais estados do Nordeste, o déficit alagoano foi o terceiro que mais diminuiu, ficando atrás somente dos estados do Piauí (-27,8%) e Bahia (-18,7%).

A análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada ontem, tem como base dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram considerados quatro componentes do déficit habitacional: habitações precárias, coabitação familiar, ônus excessivo com aluguel e adensamento excessivo em domicílios locados.

De acordo com o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Vicente Lima Neto, Alagoas se manteve estável no que diz respeito ao excedente de aluguel, ou seja, quando o valor pago por mês ultrapassa 30% do total da renda familiar. Nos últimos cinco anos, houve registro de apenas 500 unidades a mais com esse perfil.

“Não há uma relação de causalidade, mas acreditamos que este seja um efeito da política habitacional dos governos. O ganho para Alagoas destoa de todos os estados, já que no Brasil houve um aumento de 30% em cinco anos em gasto com aluguel”, explicou.

Brasil

De acordo com o Ipea, o país registrava déficit de 5,59 milhões de habitações em 2007. O número correspondia a 10% do total de habitações no país à época. Em 2012, o déficit total caiu para 5,24 milhões de habitações (8,53% do total).


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